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Computação Reconfigurável, um novo paradigma computacional

A computação reconfigurável (reconfigurable computing) é um novo e promissor paradigma computacional que pretende combinar o desempenho do hardware e a flexibilidade do software.
A ideia da utilização de hardware reconfigurável para o desenvolvimento de computadores reconfiguráveis surgiu na década de 60. Contudo, a primeira demonstração prática só ocorreu na década de 80 com o advento dos dispositivos reprogramáveis, como no caso os FPGAs (Field Programmable Gate Array).
Na década de 90, a disponibilidade de grande densidade de interconexão e de transistores nas FPGAs propiciou uma nova forma de elementos reconfiguráveis denominados de Reconfigurable Data Path.
As plataformas reconfiguráveis são pontos-chave para esta tendência atual, transpondo a lacuna entre ASICs (Application-Specific Integrated Circuits) e microprocessadores (microprocessors).
As arquiteturas reconfiguráveis ou arquiteturas de sistemas computacionais reconfiguráveis são aquelas em que se utilizam os conceitos e as técnicas de reconfigurabilidade. Ou seja, são as arquiteturas onde os blocos lógicos podem ser reconfigurados, na sua lógica e funcionalidade interna. Os blocos de interconexão, responsáveis pela interligação destes blocos lógicos, também podem ser reconfigurados. Estes blocos lógicos normalmente implementam ou são as unidades funcionais de processamento, armazenamento, comunicação ou entrada e saída de dados. Como estes blocos lógicos são executados diretamente em hardware é possível executar algoritmos explorando o paralelismo inerente da solução por hardware, executando-os muito mais rapidamente do que se estes mesmos algoritmos fossem executados de forma sequencial por processadores, sujeitos ao modelo de Von Neumann.