A computação evoluiu de modo vertiginoso desde o seu início na década de 40, no século passado, não somente no tamanho dos computadores e na potência e capacidade de processamento, como também em recursos e funcionalidades.
Um dos exemplos mais visíveis é a questão da computação móvel aliada à internet, em que por meio de dispositivos móveis (smartphones, tablets, notebooks, netbooks e etc) se pode acessar a qualquer momento e em qualquer lugar desde a conta bancária até as redes sociais.
Entretanto, apesar de todo esse avanço, ainda hoje nos deparamos com empresas, de médio e até mesmo de grande porte, que são gerenciadas por meio de planilhas eletrônicas em que os dados são inseridos manualmente e em alguns casos até mesmo utilizando fichas/planilhas manuscritas.
O problema não é o uso eventual de planilha eletrônica em uma solução pontual como para um controle ou uma análise, mas sim quando as planilhas estão sendo usadas como forma de substituição de um sistema computacional. Isto é um equívoco porque a probabilidade de erros aumenta enormemente, devido tanto a problemas no momento da elaboração da planilha quanto com a inserção manual dos dados, além de todo o retrabalho envolvido no processo.
Esta situação de empresas ainda serem administradas por meio de planilhas eletrônicas pode ser reflexo de alguns fatores administrativos falhos, como a existência de processos confusos que são modificados a todo o momento ou a falta de processos, uma administração que não possuiu um foco e muda constantemente de direcionamento, e até mesmo uma falta de visão estratégica.
Outras postagens relacionadas: