Somente 11% dos brasileiros entre 18 e 24 anos frequentam curso superior, o que representa um dos percentuais mais baixos do continente. A necessidade premente de ampliar o acesso à educação superior é reconhecida de forma unânime na academia, no setor empresarial e no governo, como pré-requisito básico para a retomada do crescimento e do desenvolvimento sustentável.
Conforme dados obtidos do Censo da Educação Superior – MEC, a área de engenharia representa 13,2% do total de formandos no Brasil. Este número distancia o nosso país da realidade dos países que vêm crescendo rapidamente na base de apostar em seu desenvolvimento tecnológico, como no caso do Japão (21,3%) e Coréia do Sul (27,4%). Na Europa, o percentual (13,1%) é próximo ao brasileiro, mas aquele continente, ao contrário do Brasil, já resolveu seus problemas de infraestrutura.
O baixo número de ingressantes e concluintes na área de Engenharia é preocupante, pois apresenta um número de engenheiros por habitante muito reduzido se comparado tanto aos países desenvolvidos como àqueles que estão logrando crescimento acelerado.
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