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Smart Cities: uma visão geral


Uma Smart City é uma área urbanizada, onde vários setores cooperarem para alcançar resultados sustentáveis por meio da análise de informações contextuais, em tempo real. As Smart Cities reduzem o congestionamento do tráfego e desperdício de energia, enquanto alocando recursos escassos com mais eficiência e melhoria da qualidade de vida.

As tecnologias de Smart City são projetadas para se tornarem enormes motores econômicos nas próximas décadas. Os ambientes urbanos por acumularem um grande número de pessoas, possuem há muito tempo densidades populacionais altas, e agora já contam com mais de 50% da população do mundo. Com 60% da população mundial projetada para viver em cidades urbanas em 2025, o número de megacidades (ou seja, cidades com uma população mínima de 10 milhões de pessoas) deverá aumentar também. As estimativas preveem que até 2023, haverá em torno de 30 megacidades no mundo.

O termo guarda-chuva Smart City se refere a aplicações desta abordagem em qualquer uma das seis dimensões:

  • Economia (Smart Economy) mede o quão bem preparada economicamente uma cidade está utilizando parâmetros como qualidade das empresas instaladas e o seu ambiente para empreendedorismo. Algumas ações desenvolvidas relacionadas a esta dimensão são incentivos a empresas para o desenvolvimento de soluções tecnológicas para a cidade e a melhoria do ambiente de negócios com legislação adequada à inovação e infraestrutura para negócios.
  • Mobilidade (Smart Mobility) mede a facilidade da mobilidade na cidade nos diversos modais de transporte como ônibus, metrô, carro e bicicleta. Usa parâmetros como quilômetros de congestionamento, tamanho da malha metroviária e quantidade de pessoas que usam transporte público ou não poluente. Algumas ações relacionadas a esta dimensão são o monitoramento em tempo real do fluxo nas vias da cidade, o uso de sensores para indicar vagas de estacionamento livres e aplicações para facilitar e incentivar o uso de transporte público e sustentável, tais como bicicletas.
  • Ambiente (Smart Environment) mede a sustentabilidade na cidade usando parâmetros como poluição ambiental, eficiência no uso de recursos como água e energia elétrica e a quantidade de lixo reciclado. Algumas ações relacionadas a esta dimensão são a medição da qualidade do ar e água da cidade, o uso de fontes renováveis de energia e a medição em tempo real dos recursos utilizados em residências.
  • Pessoas (Smart People) mede o desenvolvimento da população da cidade usando parâmetros como educação, emprego e renda. Algumas ações relacionadas a esta dimensão são projetos para inclusão digital dos cidadãos e programas de educação científica e tecnológica.
  • Modo de Vida (Smart Living) mede a qualidade de vida da população usando parâmetros como entretenimento, segurança e cultura como quantidade de áreas verdes, número de bibliotecas e taxa de homicídios da cidade. Algumas ações relacionadas a esta dimensão são o uso de aplicações para o acompanhamento da saúde de idosos, o processamento automático de imagens de câmeras de segurança e aplicativos que mostram os eventos culturais programados na cidade.
  • Governo (Smart Governance) mede a qualidade e transparência dos órgãos públicos municipais com parâmetros como facilidade no uso dos serviços públicos, investimentos em tecnologia e transparência nos dados e no uso de recursos da cidade. Algumas ações relacionadas a esta dimensão são a criação de governos participativos e a divulgação de informações sobre a cidade em portais de transparência e de dados abertos ao público.

A figura abaixo ilustra o conceito de Smart City, em que as TICs formam a base tecnológica, as dimensões são os pilares que dão sustentação às aplicações Smart City.


Nesse contexto, uma Cidade Digitalmente Estratégica pode ser entendida como a aplicação dos recursos da tecnologia da informação na gestão das cidades e, também, na disponibilização de informações e de serviços aos cidadãos. É um projeto mais abrangente do que apenas oferecer internet para os cidadãos por meio de recursos convencionais de telecomunicações. Vai além de incluir digitalmente os cidadãos na rede mundial de computadores. Tem como base as estratégias da cidade para atender os objetivos das diferentes temáticas municipais.