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Ferramentas Computacionais Aplicadas ao Desenvolvimento de Hardware

Nos dias atuais, com o avanço da microeletrônica (microeletronics) e da computação, muitos recursos têm sido disponibilizados para o desenvolvimento de aplicações de hardware, que facilitam e agilizam as várias etapas do desenvolvimento dos projetos, desde a concepção da ideia até a geração de protótipos.
Estes recursos têm tanto a parte do software quanto do hardware, que juntos propiciam uma plataforma bem arrojada para o desenvolvimento de soluções que integram software e hardware. Estas soluções estão presentes no nosso cotidiano em muitos utilitários e, não somente, em equipamentos de uso restrito como em laboratórios de pesquisa.
O mercado de trabalho exige que os profissionais dominem a tecnologia juntamente com as linguagens decorrentes delas. Estas linguagens estão presentes em vários aspectos, desde o conhecimento técnico/teórico a respeito de um  saber quanto na utilização de um equipamento ou sistema computadorizado, e não somente as linguagens que os profissionais da área de informática/computação dominam, as chamadas linguagens de programação como C, Java e etc.
Isto implica em outro aspecto, pois além de ser necessário o domínio da tecnologia envolvida no projeto, deve-se conhecer com propriedade estes recursos e toda a sua funcionalidade, para se poder efetivamente aproveitar este benefício que a tecnologia propicia.
Desta forma, exige-se que os desenvolvedores estejam cientes destas ferramentas, que muitas vezes não são de total domínio público pelo menos fora dos centros de pesquisa e universidades e, bem como, das linguagens necessárias para a sua utilização para o desenvolvimento dos projetos. Por exemplo, no desenvolvimento de projetos utilizando-se dispositivos programáveis, como FPGA (Field-Programmable Gate Array), uma ferramenta muito utilizada é o ambiente Quartus II da Altera (www.altera.com).
Algumas destas linguagens foram padronizadas, o que garante uniformidade quanto a sua utilização e portabilidade, enquanto outras ainda estão sendo desenvolvidas pelas empresas, e que tem o seu uso nos dispositivos específicos comercializados por elas, compondo o pacote de desenvolvimento.
Na medida em que estas linguagens sem um padrão específico se tornam uniformes e estáveis, devido à sua normatização/padronização, outras surgem e, novamente, necessitam de um padrão por parte da indústria para garantir compatibilidade das ferramentas e dos recursos.
Dentro deste espectro das linguagens, destacam-se algumas que compõem as fases de desenvolvimento de produtos na área de hardware, como exemplo a VHDL (Verilog Hardware Description Language) e outras que são utilizadas na fase final do projeto, mais precisamente na simulação e programação dos componentes.
Além disso, é necessário ter em mente que a maneira pela qual se descreve um projeto digital, tanto a parte combinacional quanto sequencial, já está contemplado uma linguagem. E, por isso é importante dominar apropriadamente a ferramenta computacional para se aproveitar todos os benefícios que ela oferece.